Apesar do nome da modalidade ser "jiu-jitsu", na verdade, a modalidade não se aplica como o tradicional Ju-jutsu, foi desenvolvida como especialização e ênfase das técnicas de controle e luta no chão, ne waza e katame waza, e com menos ênfase às técnicas de luta executadas de pé, tate waza, das técnicas de judô, de Mitsuyo Maeda, representante direto do Instituto Kodokan.[3][4] Por não serem o foco principal da modalidade, os golpes de ate waza e kansetsu waza, acabam tendo papel coadjuvante e/ou intermédio para a execução de um golpe final de submissão do adversário.[5] O nome do estilo de luta da família Gracie permaneceu como jujutsu, porque na época em que os irmãos Carlos e Hélio Gracie, principalmente, finalizaram seu repertório, o nome "judô" ainda não era de uso comum mas Kodokan jujutsu
O criador do estilo foi, em princípio, Carlos Gracie, que adaptou o Judô com especial apreço à luta de solo, haja vista que seu porte físico punha-lhe em severa desvantagem contra adversários de maior porte. Partindo do princípio de que numa luta de solo, quando projeções ou mesmo chutes e socos não são eficientes, mas alavancas, sim, o porte físico dos contendores torna-se de menor importância. Nessa situação, aquele que tiver mais técnica possuirá consequentemente a vantagem
Se não foram originais em adaptar uma arte marcial provecta, haja vista que no Japão isso já há muito ocorrera com o aiquidô e o próprio judô, oriundos do Jiu-jitsu, com o caratê, oriundo do te-jutsu de Okinawa, ou mesmo no resto do mundo como o krav maga (Israel) ou a capoeira regional (Brasil), Carlos Gracie e depois Hélio Gracie foram originais em criar um paradigma que prima pela efetividade. Comprovado o seu sucesso em competições, o Jiu-jitsu brasileiro serviu de cerne do que viria a ser a modalidade artes marciais mistas
Faixa-preta Guthierry Barbosa é destaque no Estadual Gi & No-Gi da FJJD-Rio
Fechando o Pódio Estadual FJJDRIO Diego Silva, Matheus Ferreira e Guthierry Barbosa